quarta-feira, 29 de janeiro de 2020


A discriminação e o fanatismo religioso

Neste texto vou dar a minha opinião sobre a discriminação e o fanatismo religioso, temas que são preocupantes e atuais.
No nosso dia-a-dia observamos ações de certas pessoas que são preocupantes, ações como pôr pessoas de lado outro ser, simplesmente devido à sua religião. Como exemplo desta discriminação, refiro o facto de elementos da Igreja Católica desprezarem elementos das Testemunhas de Jeová. Desprezar no sentido de não deixar, inclusive, que os seus filhos brinquem com os daqueles. Religião é um defeito? Religião diferente é algo proibido? Não! Religião não é um termo que deva comprometer a vida de uma pessoa, o valor de cada um está na sua integridade, nos seus valores morais.
O fanatismo religioso tem-se tornado cada vez mais explícito no nosso quotidiano e, deste modo, pode-se perceber a força que exerce na vida das pessoas. Muitos chegam ao ponto de se libertarem de bens necessários ou até mesmo de acabar com a sua vida e com a dos outros, simplesmente pelo facto de o seu líder religioso prometer o caminho da prosperidade, da salvação. Temos como prova disto os inúmeros islamitas que assassinam e se suicidam colocando um colete com bombas em nome da religião.
A discriminação e o fanatismo religioso são formas de viver exageradas e é importante ter consciência de que tudo deve ser moderado.


Nádia Vaz, nº14 9ºB

Texto de opinião

Na minha opinião, o fanatismo religioso e a discriminação são uns dos maiores problemas na atualidade porque o verdadeiro motivo por trás da maior parte dos conflitos internacionais está, precisamente, ligado a uma obsessão religiosa ou étnica. Naturalmente que condeno ambos.
            Para mim, fanatismo religioso é quando uma pessoa confunde fé com obsessão e quando confunde propósitos com deveres. Pessoas que não se contentam em ser apenas religiosas, têm de provar que o são e convencer o mundo de que a única religião importante é a deles.
            Um exemplo de fanatismo é os ataques terroristas, que é um dos casos mais conhecidos (senão o mais conhecido) de compulsão religiosa, em que os crentes abdicam da sua vida por Deus e matam por Ele. Outro exemplo é a Igreja da Cientologia que transforma os seus membros em fanáticos levando-os a colocar a religião como primeira prioridade.
            Quanto à discriminação, para mim é nada mais, nada menos que pessoas não tolerantes e desrespeitadoras quando o assunto falado é a diferença. Como exemplos de discriminação temos a escravidão africana na época da colonização nos descobrimentos portugueses e o maior, e mais conhecido, caso: o Holocausto.
            Por fim, encerro dizendo que devemos seguir os nossos princípios, contudo, de forma saudável e sem magoar ninguém. Devemo-nos formar enquanto seres pensantes e desenvolver espírito crítico fundamentado.

Ana Lúcia Torres
9ºD, Nº1
A minha opinião sobre a discriminação e o fanatismo religioso
 Neste texto, vou dar o meu ponto de vista sobre a discriminação e o fanatismo religioso, temas muito atuais nos dias de hoje. Vou começar por falar sobre a discriminação. Todos os dias existem pessoas a ser discriminadas devido à sua cor, religião ou à sua nacionalidade. No meu ponto de vista, a discriminação só acontece, porque as pessoas não conseguem aceitar a diferença; baseiam-se em raciocínios desadequados, tornando-os injustos e sem fundamento. Um exemplo de discriminação foi na segunda guerra mundial com os judeus. Cerca de seis milhões de judeus morreram nos campos de concentração, apenas porque não correspondiam aos ideais de um ditador. O segundo tema é o fanatismo religioso. Considera-se que um individuo é fanático pela sua religião quando esse mesmo é capaz de fazer tudo por ela: matar inocentes e até mesmo pôr fim à sua própria vida. Condeno veementemente este tipo de atitudes exageradas e doentias de pessoas que não sabem pensar por si mesmas. Um exemplo de fanatismo religioso foi o mais grave atentado terrorista francês em Paris, que provocou 130 mortos e mais de 350 feridos. Para terminar, queria reforçar o meu ponto de vista: o fanatismo religioso e a discriminação são absolutamente condenáveis. No entanto, infelizmente, enquanto não houver mudança de mentalidades, continuam a fazer parte dos nossos dias e a acontecer em massa.                                                                                                                                                                                                                                                         Francisca Lopes     9ºD, Nº8

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020



 
 



Foi o seu primeiro Natal sozinha, Maria João fora abandonada pelos seus pais, pois era uma rapariga especial, diagnosticada aos 5 anos com atrofia muscular. Devido aos enormes gastos com o tratamento da filha e como era só o pai Bernardo que trabalhava, a família não conseguia pagar as contas e o tratamento da sua filha.
Passou um mês do início do tratamento, e os pais enganaram-na, dizendo que iriam passear para as proximidades, para a Costa da Caparica, mas para surpresa de Maria João, os pais abandonaram-na enquanto brincava no parque.
Maria foi uma guerreira, pois aguentou uma semana sozinha, num local desconhecido.
No decorrer da semana, a menina conheceu uma senhora com cerca de 52 anos e tornaram-se amigas. Maria descobriu que a senhora de nome Júlia, não tinha filhos, pois era infértil, não tinha marido e não sabia que Maria era órfã.
Era dia 24 de dezembro e Júlia foi encontrar-se com Maria no parque para lhe desejar um feliz e próspero Natal e perguntou-lhe com quem iria passar o Natal, e Maria respondeu:
-Vou passá-lo sozinha no parque, pois é aqui que tenho a última recordação dos meus pais.
A frase de Maria tocou o bom coração de Júlia, e como ambas iriam passar o Natal sozinhas, Júlia convidou-a para o passar em sua casa.
Maria aceitou o convite, pois já tinha confiança com Júlia. Foram ambas para casa e Maria ficou surpreendida, pois a mesa de casa estava repleta de comida para uma pessoa só. A mesa continha duas travessas de bacalhau, uma de peru, duas panelas de batatas e couve e vários pratos de biscoitos de gengibre. No canto da sala estava montado um presépio muito bem composto, com a sagrada família, os três reis magos e vários rebanhos de ovelhas. Aquela sala enchia-se de espírito natalício e muito amor.
A menina reparou que faltava um elemento essencial no pinheiro, que era a estrela; Júlia perguntou-lhe se ela a queria colocar e Maria não hesitou, subiu para uma cadeira e colocou-a no cimo do pinheiro. Enquanto o fazia, Júlia disse-lhe que podia pedir um desejo, e que o Pai Natal o concretizaria.
-Neste Natal, eu queria ter novamente uma família que me amasse, independentemente do jeito que sou- pediu Maria.
Esta frase tocou novamente o coração de Júlia e como esta queria ver a concretização do desejo da menina, convidou-a a dormir em sua casa.
Júlia, enquanto Maria dormia, saiu sorrateiramente de casa e foi direta ao tribunal para explicar que Maria tinha sido abandonada e que queria adotá-la. Conseguiu a certidão de adoção.
Voltou para casa, encaixilhou-a numa linda moldura, embrulhou-a e colocou-a debaixo do pinheiro.
Era dia 25 de dezembro, os sinos já tocavam e as pessoas já cantavam. Maria acordou e foi para a sala tomar o pequeno-almoço e verificar se o Pai Natal lhe trouxera uma prenda; para sua surpresa, havia e decidiu abri-la. De início não entendeu o que era, mas Júlia apareceu e explicou-lhe dizendo que o seu desejo acabara de se concretizar.
Júlia emocionou-se com a reação de Maria, pois esta ficou muito contente e agradecida pelo que Júlia fizera, saltou para o seu pescoço e abraçou-a longamente… Por fim, ainda abraçadas, Maria com um tom emocionante disse:
- Agora percebo o verdadeiro motivo do Natal: amar e ser amado pelas pessoas que te fazem bem e pela família!


                  Hugo Laranjo nº5,9ºB
Isaura Malheiro nº6 9ºB