sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

 

 Um Milagre de Natal

            Em pleno mês de dezembro de 2016, perto do Natal, a família Martins, constituída pela Madalena (mãe), pelo Vítor (pai), pela Carla (filha mais nova), pela Sofia (filha mais velha) e pelo André (marido de Sofia), começavam a preparar tudo para o Natal, tudo com muita antecedência e uma enorme alegria.

            Todos os anos, o Natal era passado em família. Ninguém imaginava que este ano ia ser diferente.

            Tudo começa no dia 16 de dezembro por volta d 17:00 horas, quando a Sofia recebe uma chamada telefónica vinda de França. O André tinha sofrido um grande acidente de trabalho.

            O André trabalhava em França na construção civil, na qual estava a preparar o seu serviço em cima de andaimes e este cai, e André vem junto com ele. Cai dentro de água, sendo que esta pertence a uma barragem. André fica vários minutos dentro de água sem conseguir respirar e acaba por fica inconsciente.

            Todos os seus colegas de trabalho, incluindo o encarregado de obra, ao ver tudo aquilo foram logo ajudar. A primeira reação deles foi retirar todas as peças do andaime que estavam por cima de André e chamar pela ajuda médica. Este estava mal e os bombeiros que lá se encontravam disseram, que para ele sobreviver (pois não tinha muito tempo de vida), tinha de ir de helicóptero para um hospital em França, na cidade de Lyon.

            Já eram 23:00 horas e o André continuava em estado grave nos cuidados intensivos. Com esta notícia, toda a família ficou em choque. Ligaram para o hospital para obter informações sobre André, nesse mesmo telefonema, Sofia pediu a localização e horas de atendimento para esta o ir visitar.

            No dia seguinte, logo pela manhã, Sofia arranca para França para visitar o seu marido. Entra pelo hospital, meia atrapalhada e tenta perceber em que estado estava André.

            Entra no quarto, olhou para André que estava com a cabeça toda pisada, três hematomas, o ombro e a anca fraturados e estava em coma.

            Passado alguns dias, 23 de dezembro, já de tarde, Madalena organiza uma romaria com a sua família e amigos próximos, da aldeia onde vive, juntaram-se e rezaram por ele.

            Mais um dia passou, já estávamos no dia 24, dia de festejar o Natal. Natal esse que não havia alegria e entusiasmo para o festejar. Apesar disso, a família juntou-se como o habitual, estavam a jantar. No começo das sobremesas, quando recebe uma chamado vinda de França.

            Ficaram todos a olhar uns para os outros a pensar no pior, mas foi o contrário. André tinha acordado do coma e estava fora de perigo, era um milagre de Natal.

            Assim ao receber esta notícia, a família festeja o Natal com mais alegria, pois estava mais descansada, apesar de não o ter presente.


José Emanuel Soares Martins                         Nº 10                   Ano/Turma: 8ºA


 

                                           Dia de Ceia                                       
   

Na noite de Natal, o António, o pai, a mãe, a irmã, os tios, as tias e os primos iam celebrar a noite de Natal na casa do António.

O António era um rapaz desportista, alto, musculado, tinha um cabelo de cor castanho-escuro e uns olhos de cor castanho claro, nariz adunco e tez morena.

A mãe do Tone e as suas tias estavam a cozinhar quando há uma avaria no fogão. A mãe dele, foi chamar o seu pai, para tentar arranjar o fogão, mas não conseguiu.

O pai tinha um vizinho eletricista. Foi chamá-lo, para ver se conseguia arranjá-lo. O seu vizinho fez um esforço e foi a casa do pai do António arranjá-lo.

Já com o fogão arranjado, a mãe e as tias continuaram a cozinhar. Os primos todos estavam encantados, por causa do pinheirinho; o pinheirinho era verde, tinha muitas bolinhas de cores diferentes e era brilhante como o sol. Quando foram todos para a mesa comer, o António estava muito feliz, porque ele adorava aquele dia e também apreciava de sobremaneira as iguarias de Natal. Depois de comerem, foram todos para a sala à espera da meia-noite para abrir os presentes, entretendo-se com jogos de tabuleiro e a ler poemas alusivos a esta época .

O António estava a pedir desde Novembro aos pais que queria o FIFA 21 , no momento de abertura dos presentes ficou extasiado, era esse o seu presente.

Aquela noite para o António foi memorável e muito encantadora, porque os seus desejos foram concretizados.




                                                                José Cruz, n.º10, 8ºB


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

 

Dois desastres de Natal

No início de dezembro, na casa da Maria que tem 8 anos e olhos azuis, é costume montar-se o pinheirinho. Na casa, todos gostam muito do Natal, pois é a época do ano em que se junta toda a família, mas este ano foi diferente de todos os outros. Está a decorrer uma pandemia pelo mundo, por isso têm de ter muito cuidado.

A família juntou-se toda para montar o pinheirinho, a mãe, o pai, a Maria e até o cão. Este ano como foi atípico, a família decidiu comprar um pinheiro artificial. Na hora de o enfeitar, Maria queria ir buscar os enfeites, mas como a caixa era pesada acabou por a deixar cair no meio do chão, o que levou a que todas as bolinhas e luzes se partissem. Os pais não ficaram muito chateados porque também lhes podia ter acontecido a eles; contudo, no dia seguinte, a mãe foi comprar novos enfeites e até comprou os presentes. Quando chegou a casa, a família juntou-se novamente para montá-lo. Desta vez, conseguiram montá-lo sem qualquer problema e até o cão, Lupi, ajudou.

No fim de o montar, a família ficou orgulhosa pelo facto de o Lupi não o ter desfeito (mal esperavam pelo que ia acontecer).

Dias depois, no último dia antes da ceia, Maria estava tão empolgada que para se acalmar foi brincar com o Lupi. Pouco tempo depois, eles começaram a aproximar-se do pinheiro até que … o Lupi vai contra a árvore e a deita ao chão, nesse momento ouviu-se um enorme estrondo. Todos ficaram tristes pois o pinheiro estava muito bonito com as luzes a piscar, as fitas prateadas e vermelhas e com as bolinhas douradas e prateadas antes de ser derrubado.

Montaram novamente o pinheiro, mas desta vez sem bolinhas.

No dia de Natal, Maria mal acordou foi logo abrir os seus presentes que foram um pijama, chocolates e uma barbie que ela queria muito.

Por fim, o pai, a mãe e a Maria tiveram a lição de que no Natal o que se precisa é da família unida, o pinheirinho é apenas uma tradição.

 

 

 

 

                                                                                           Isabel Pereira

                                                                                            Nº8,   Turma: 8ºB

 

 

                                                           O presente desejado

Na época natalícia é tradição a oferenda de presentes e esta família que se encontra estável economicamente não é diferente. Nesta família, havia um rapaz chamado Rafa. O Rafa não era um rapaz como os outros, pois, ele não queria como prenda um telemóvel ou um computador (…). Ele queira encontrar o amor da sua vida. O Rafa é um rapaz alto, olhos azuis como o oceano, cabelo loiro como o sol e fisicamente tem boa figura.

Num dia chuvoso, tempestuoso e frio, ele estava a voltar da padaria, até que, encontra uma rapariga a dançar sozinha na chuva. Ele ficou encantado com o que viu. Aproximou-se e conversou com a rapariga. No fim da conversa, combinaram encontrarem-se no dia seguinte, quando já estava a adormecer sussurrou para si mesmo o rapaz:

-Nunca senti algo assim! Mas ela é um pouco estranha por não ter família, mas se não tem família como está tao limpa e com roupas novas? Tenho que dormir que já se faz tarde.

  O rapaz decidiu falar com a família sobre a rapariga; contudo, a família não aceitou bem a ideia de eles saírem ou até mesmo namorarem, pois, pensavam que ela podia ser uma ameaça, causadora de desequilíbrios. O rapaz saiu socapa e a família só reparou horas depois, mas decide não fazer nada.

Os dois passeavam na margem do rio Douro, enquanto se conheciam melhor. Sentaram-se, conversaram mais um pouco até que se abraçaram. O Rafa pergunta para si mesmo:

-Eu gosto dela, mas como vou fazer para que a minha família a possa aceitar?

  O rapaz decide apresentá-la no dia vinte cinco, pois, a       família sabia que o rapaz queria como prenda encontrar o amor da sua vida. Chegou o dia, bateu a porta e reparou que a porta estava aberta, entrou e pareceu que a casa estava vazia. O Rafa deslocou-se para a sala até que a família aparece a dizer:

-Felicidades!

O rapaz emociona-se e beija a rapariga. Ele sussurrou para si mesmo:

- Milagre de Natal! Aconteceu mesmo!

Os anos passaram, e viveram felizes para sempre.                

                                                                                             Leonardo, N:12 ,Turma:8B

 

Um rico milagre 

 

 No Norte de Portugal, vivia uma família sustentada pelo pai, que era padeiro. Este homem trabalhava com a família muito mas conseguia conciliar o trabalho com as restantes atividades, não vivia com dificuldades, sentia-se seguro e estável financeiramente.

 A casa desta família era modesta, com quatro quartos um para os pais, um para o filho, um para a filha e um para visitas, a sala era grande com um sofá, com espaço para as quatro pessoas da família, na parede estava pendurado um quadro pintado por um artista de rua, à frente do sofá encontrava-se uma pequena mesa com uma televisão em cima e ao lado da mesinha, estava o pinheiro decorado com as bolas típicas de Natal e as luzes e uma estrela no topo da árvore. A cozinha era funcional com um fogão a gás e um fogão a lenha, as facas, os garfos, as colheres e tesouras de cortar carnes e peixes estavam organizados numa gaveta e a mesa de jantar encontrava-se situada mesmo no centro da cozinha. O jardim era colorido, as árvores eram adultas e, mesmo sendo inverno, eram verdes e tinham flor.

 O padeiro era um homem alto, atlético e de uma personalidade forte, trabalhava mais no Natal devido à tradição do bolo-rei. Em certo dia de dezembro, chegou a casa do padeiro uma carta do hospital que diagnosticava uma doença rara à sua mulher, com o preço do tratamento à doença, as poupanças da família seriam extintas. O padeiro decidiu pensar em pagar o tratamento no próximo dia, o que o levou a ficar muito agitado e nervoso, devido a este nervosismo, o padeiro deixou um forno ligado com a porta aberta e a padaria foi consumida por um incêndio. O pobre homem, foi ao hospital pagar o tratamento da mulher e, depois disto, sentiu-se envergonhado porque tinha destruído o ganha-pão da família.

 Passaram alguns dias, o padeiro ainda andava pelas ruas, mas em dia de Véspera de Natal, um homem bem vestido e de boa aparência veio ao seu encontro e perguntou-lhe porque estava ali e o padeiro contou-lhe o que lhe tinha sucedido. O homem revelou-se abastado e homem de negócios, passou-lhe um cheque e deu-lhe uma morada de um armazém onde podia recomeçar o seu negócio e só lhe pediu 5% dos lucros de um ano. O padeiro agradecido voltou a casa ainda a tempo da ceia de Natal, deu boa nova à família e estes festejaram o milagre.

João Malheiro, nº9 8ºB

 

                                                  Uma surpresa muito especial

Uma semana antes do Natal, o Gonçalo estava com os seus amigos, como habitualmente.

         O Gonçalo era um rapaz alto, magro, tinha os olhos verdes, o cabelo castanho e encaracolado, costumava usar roupas largas e o que mais gostava de fazer era andar de skate.

         Ele estava muito feliz porque o seu pai, que trabalhava no estrangeiro, ia chegar naquele dia. Ele foi para casa mais cedo, pois queria estar presente quando o seu pai chegasse.

         Já era tarde quando o Gonçalo recebeu uma chamada do pai. Infelizmente, as notícias não eram boas! O voo do seu pai tinha sido cancelado porque havia uma tempestade e não sabiam se ia melhorar.

         O Gonçalo ficou muito triste! Mas o Natal não podia ser cancelado, por isso, o rapaz e a mãe decoraram a casa, montaram o pinheirinho e ficou tudo lindo!

         Até à véspera de Natal, o Gonçalo estava sempre à espera de receber a notícia que o seu pai ia chegar, mas não a recebeu.

         No dia vinte e quatro, ele já tinha desistido! O seu pai não ia estar com ele no Natal! Quando acordou no dia seguinte, o Gonçalo ia começar a abrir os presentes quando a campainha tocou. O Gonçalo foi a correr abrir a porta e ficou muito feliz quando viu o seu pai. O Gonçalo foi logo abracá-lo!

         Ele adorou esse Natal e ficou muito contente por poder passá-lo com a sua família.

 


 

Luísa Azevedo

8.ºA n.º1

 

Um conto de natal

 

Na noite de ceia de natal, uma família pobre tinha uma filha que adorava o Natal. Era uma pequena menina loira com olhos azuis como o mar. Os pais não tinham dinheiro, mas com grande esforço conseguiram comprar comida para a ceia de natal e também conseguiram comprar um pequeno pinheiro de natal e poucos enfeites.

Viviam numa pequena casa com chão de madeira velha que fazia muito barulho, com uma lareira e as janelas tinham bastantes fendas.

Nessa noite, depois de montar o pinheiro, foram dar uma volta pela aldeia para ver a decoração das outras casas. Passou algum tempo, lembraram-se que tinham deixado a lareira acesa. Começaram a correr em direção a casa, quando chegaram à casa, viram tudo destruído e pessoas e bombeiros a ajudar a apagar.

Nessa altura, o mundo desabou por completo para eles. Perderam tudo, o pinheiro, os enfeites, a comida, a casa, tudo.

A casa parecia as cinzas de papéis depois de serem queimados. Todas as pessoas voltaram para casa, exceto um homem alto, bem vestido que lhes disse para irem passar o Natal com ele e a sua família. No início os três não queriam aceitar, pois estariam a incomodá-los ,mas o homem continuou a insistir até  que aceitarem a proposta.          

 Foram para a casa do homem e a família acolheu-os como já se conhecessem há muito tempo.

Em cima da mesa estava um delicioso manjar com iguarias muito apetitosas. Depois o repasto, ofereceram-lhes estadia, até que a sua casa fosse construída.A família sabia que não iria acontecer, porque não tinham dinheiro. O homem e a sua família decidiram angariar dinheiro e bens essenciais.

Andaram pela aldeia, de casa em casa a recolher tudo e no final das contas recolheram tanto dinheiro e tantos bens que deu para construir uma casa boa, feita de pedra com janelas grandes sem fendas, um chão que não fazia barulho e uma lareira grande que aquecia o espaço e enternecia o espírito.

A partir desse dia a família passou a celebrar o Natal mais alegremente e lembrando-se desse dia.

 

Matilde Silva

8ºB