Dois desastres de Natal
No início de dezembro, na casa da Maria que tem 8 anos e
olhos azuis, é costume montar-se o pinheirinho. Na casa, todos gostam muito do
Natal, pois é a época do ano em que se junta toda a família, mas este ano foi
diferente de todos os outros. Está a decorrer uma pandemia pelo mundo, por isso
têm de ter muito cuidado.
A família juntou-se toda para montar o pinheirinho, a mãe, o
pai, a Maria e até o cão. Este ano como foi atípico, a família decidiu comprar
um pinheiro artificial. Na hora de o enfeitar, Maria queria ir buscar os
enfeites, mas como a caixa era pesada acabou por a deixar cair no meio do chão,
o que levou a que todas as bolinhas e luzes se partissem. Os pais não ficaram
muito chateados porque também lhes podia ter acontecido a eles; contudo, no dia
seguinte, a mãe foi comprar novos enfeites e até comprou os presentes. Quando
chegou a casa, a família juntou-se novamente para montá-lo. Desta vez, conseguiram
montá-lo sem qualquer problema e até o cão, Lupi, ajudou.
No fim de o montar, a família ficou orgulhosa pelo facto de o
Lupi não o ter desfeito (mal esperavam pelo que ia acontecer).
Dias depois, no último dia antes da ceia, Maria estava tão empolgada
que para se acalmar foi brincar com o Lupi. Pouco tempo depois, eles começaram
a aproximar-se do pinheiro até que … o Lupi vai contra a árvore e a deita ao
chão, nesse momento ouviu-se um enorme estrondo. Todos ficaram tristes pois o
pinheiro estava muito bonito com as luzes a piscar, as fitas prateadas e
vermelhas e com as bolinhas douradas e prateadas antes de ser derrubado.
Montaram novamente o pinheiro, mas desta vez sem bolinhas.
No dia de Natal, Maria mal acordou foi logo abrir os seus
presentes que foram um pijama, chocolates e uma barbie que ela queria muito.
Por fim, o pai, a mãe e a Maria tiveram a lição de que no
Natal o que se precisa é da família unida, o pinheirinho é apenas uma tradição.
Isabel Pereira
Nº8, Turma: 8ºB
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