A missão de Maria no dia de Natal
Era
véspera de Natal. Uma menina de seis anos chamada Maria tinha o sonho de
conhecer o Pai Natal e a sua fábrica de brinquedos. No entanto, naquela aldeia
mais ninguém acreditava na sua existência.
Durante a noite Maria sentiu um barulho.
-
Quem é? - perguntou a menina.
Mas
ninguém lhe respondera. Então Maria decidiu ir à janela e avistou um comboio
voador que ia em direção ao Polo Norte e, sem temer, entrou para aquele meio de
transporte flutuante, muito fofinho e confortável, constituído essencialmente
por nuvens brancas, e seguiu viagem até àquela terra gelada.
Assim
que chegou ao Polo Norte foi recebida por uma voz que lhe dissera:
- Bem-vinda
à terra do Pai Natal! Só aqueles que acreditam no velho de barbas brancas é que
conseguem chegar aqui! A tua jornada começa agora! O Pai Natal está muito
doente e tu és a única que podes ajudá-lo na realização do Natal, portando
segue a próxima estrada que te indicará o trajeto final, mas cuidado, pois irás
encontrar várias dificuldades pelo caminho!
Maria
aceitou a sua missão para salvar o Natal, prosseguindo o seu destino.
Na
sua jornada, a menina encontrara muitos desafios para realizar, nomeadamente a
travessia de montes gelados e a temperatura adversa. Mas com grande esforço
conseguiu superar todas as complicações, chegando assim à fábrica de brinquedos
do Pai Natal.
- Meu
Deus! Isto é muito melhor do que eu pensava! - exclamou Maria.
De
repente uma voz muito aguda perguntou:
- És
a Maria?
- Sou,
sim! – respondeu a menina.
- Segue-me,
preciso que venhas ver o Pai Natal! – exclamou o duende.
Maria
seguiu-o com grande entusiasmo, pois finalmente ia conhecer o homem dos seus
sonhos! No entanto, quando entrou no quarto e deu de caras com o Pai Natal,
ficou desapontada, pois o homem das barbas brancas estava realmente muito
doente, com um ar pálido e infeliz.
- Maria…
Este Natal não poderei entregar os presentes às crianças! – exclamou o Pai
Natal com uma voz rouca marcada por uma profunda tristeza.
-
Estou doente e necessito urgentemente que alguém me substitua! Por este motivo
nomeio-te distribuidora provisória de presentes!
-
Eu!? Mas porquê eu? – perguntou Maria.
-
Porque tu és a única que acredita verdadeiramente no espírito natalício! Se tu
não o fizeres, o Natal estará arruinado!
- Eu
aceito a sua proposta! – concordou Maria sem hesitar.
Enquanto
isso, na sua aldeia estavam todos muito preocupados, pois Maria tinha
desaparecido sem deixar rasto. Toda a população estava à procura da menina de
seis anos, mas ninguém a tinha visto. Os pais da menina pensavam que poderia
ter acontecido o pior e estavam aflitíssimos.
Entretanto
na terra do Pai Natal, Maria iniciara o seu compromisso para salvar o Natal.
Gastara muito tempo a entregar todos os presentes, mas a missão fora cumprida.
- Como
é que o Pai Natal consegue entregar estas oferendas numa só noite? – perguntou a
si própria.
De
repente, lembrou-se:
- Os
meus pais devem estar preocupados comigo, a esta hora já estarão à minha
procura!
Então,
Maria transmitiu a sua preocupação ao Pai Natal e este apressou-se a dar ordens
aos duendes para que a menina chegasse o mais depressa possível à sua terra
natal.
O
mesmo comboio fantástico levou a menina de volta, mas desta vez todos os
habitantes da aldeia o puderam visualizar e observar Maria a descer triunfante.
Os
pais correram para ela e abraçaram-na muito aliviados, pois a sua menina estava
bem.
Maria
contou a sua fantástica aventura pelas terras geladas do Polo Norte e toda a
aldeia aplaudiu a coragem e a boa vontade da criança que salvou o Natal.
Toda
a população da aldeia de Maria passou a acreditar no espírito natalício e no
Pai Natal e a pequena Maria sentia-se realizada por este feito.
Ana Teresa Pisco
7ºA nº2
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