quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

A missão de Maria no dia de Natal



Era véspera de Natal. Uma menina de seis anos chamada Maria tinha o sonho de conhecer o Pai Natal e a sua fábrica de brinquedos. No entanto, naquela aldeia mais ninguém acreditava na sua existência.

 Durante a noite Maria sentiu um barulho.

- Quem é? - perguntou a menina.

Mas ninguém lhe respondera. Então Maria decidiu ir à janela e avistou um comboio voador que ia em direção ao Polo Norte e, sem temer, entrou para aquele meio de transporte flutuante, muito fofinho e confortável, constituído essencialmente por nuvens brancas, e seguiu viagem até àquela terra gelada.

Assim que chegou ao Polo Norte foi recebida por uma voz que lhe dissera:

- Bem-vinda à terra do Pai Natal! Só aqueles que acreditam no velho de barbas brancas é que conseguem chegar aqui! A tua jornada começa agora! O Pai Natal está muito doente e tu és a única que podes ajudá-lo na realização do Natal, portando segue a próxima estrada que te indicará o trajeto final, mas cuidado, pois irás encontrar várias dificuldades pelo caminho!

Maria aceitou a sua missão para salvar o Natal, prosseguindo o seu destino.

Na sua jornada, a menina encontrara muitos desafios para realizar, nomeadamente a travessia de montes gelados e a temperatura adversa. Mas com grande esforço conseguiu superar todas as complicações, chegando assim à fábrica de brinquedos do Pai Natal.

- Meu Deus! Isto é muito melhor do que eu pensava! - exclamou Maria.

De repente uma voz muito aguda perguntou:

- És a Maria?

- Sou, sim! – respondeu a menina.

- Segue-me, preciso que venhas ver o Pai Natal! – exclamou o duende.

Maria seguiu-o com grande entusiasmo, pois finalmente ia conhecer o homem dos seus sonhos! No entanto, quando entrou no quarto e deu de caras com o Pai Natal, ficou desapontada, pois o homem das barbas brancas estava realmente muito doente, com um ar pálido e infeliz.

- Maria… Este Natal não poderei entregar os presentes às crianças! – exclamou o Pai Natal com uma voz rouca marcada por uma profunda tristeza.

- Estou doente e necessito urgentemente que alguém me substitua! Por este motivo nomeio-te distribuidora provisória de presentes!

- Eu!? Mas porquê eu? – perguntou Maria.

- Porque tu és a única que acredita verdadeiramente no espírito natalício! Se tu não o fizeres, o Natal estará arruinado!

- Eu aceito a sua proposta! – concordou Maria sem hesitar.

Enquanto isso, na sua aldeia estavam todos muito preocupados, pois Maria tinha desaparecido sem deixar rasto. Toda a população estava à procura da menina de seis anos, mas ninguém a tinha visto. Os pais da menina pensavam que poderia ter acontecido o pior e estavam aflitíssimos.

Entretanto na terra do Pai Natal, Maria iniciara o seu compromisso para salvar o Natal. Gastara muito tempo a entregar todos os presentes, mas a missão fora cumprida.

- Como é que o Pai Natal consegue entregar estas oferendas numa só noite? – perguntou a si própria.

De repente, lembrou-se:

- Os meus pais devem estar preocupados comigo, a esta hora já estarão à minha procura!

Então, Maria transmitiu a sua preocupação ao Pai Natal e este apressou-se a dar ordens aos duendes para que a menina chegasse o mais depressa possível à sua terra natal.

O mesmo comboio fantástico levou a menina de volta, mas desta vez todos os habitantes da aldeia o puderam visualizar e observar Maria a descer triunfante.

Os pais correram para ela e abraçaram-na muito aliviados, pois a sua menina estava bem.

Maria contou a sua fantástica aventura pelas terras geladas do Polo Norte e toda a aldeia aplaudiu a coragem e a boa vontade da criança que salvou o Natal.

Toda a população da aldeia de Maria passou a acreditar no espírito natalício e no Pai Natal e a pequena Maria sentia-se realizada por este feito.

 

Ana Teresa Pisco   7ºA   nº2

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