O lenhador e a árvore de Natal
Era uma vez
um lenhador que vivia no meio de uma floresta fria e gelada no topo de uma
montanha com a sua mulher. Viviam numa pequena e modesta casa, mas muito
aconchegante onde não faltava o calor humano, o amor e a amizade que nutriam um
pelo outro.
Viviam
felizes os dois sozinhos na floresta.
Certo dia, a
mulher adoeceu e meses depois morreu. O lenhador ficou muito triste, sentiu-se
só e desamparado.
Desde esse dia, sentiu-se invadido pela solidão, nada mais
fazia, passava os seus dias a cortar lenha e nos afazeres domésticos.
Numa noite
cinzenta e triste, no dia 23 de dezembro, o lenhador decidiu usar uma das
árvores que cortara: colocou-a dentro de casa e resolveu decorá-la. Ia
colocando luzes, imensas luzes, umas fitas, umas bolinhas e uma estrela.
No dia
seguinte, o homem observou a sua casa, esta tinha pareceu-lhe diferente,
parecia mais viva e iluminada… Aquela árvore trouxera mudanças…
Nesse mesmo
dia, ao cair da noite, ouviu um latir pesaroso vindo da parte de fora da sua
casa. Abriu a porta e deparou-se com um cão de orelhas caídas e olhar triste
deitado no chão junto à porta. Este parecia estar com muito frio e com fome,
então o lenhador decidiu tomá-lo nos seus braços e levá-lo para o interior da
sua casa. Colocou-o junto da lareira para que se aquecesse e deu-lhe de comer.
O cão logo se transformou e enroscou-se nas pernas do lenhador.
Algumas horas depois,
um casal idoso veio bater à porta da casa do lenhador a perguntar se este tinha
visto um cão. Este cão era a alegria do casal com quem vivia há anos. Dissera
ao lenhador que a luz da sua árvore de Natal os iluminara e guiara até àquele
lugar.
O casal ficou muito feliz depois de saber que o seu adorado
companheiro canino estava em casa do lenhador.
Este convidou-os a entrar e como esta noite já tinha caído
e o frio era insuportável, sugeriu que se aquecessem à lareira e que passassem
lá a noite.
O casal agradeceu e ficou em casa do lenhador.
Quando amanheceu e o sol aqueceu a floresta, o casal partiu
sem antes agradecer ao lenhador por ter tomado conta do cão e deixado que eles
dormissem em sua casa.
Daí em diante, o lenhador sentiu o renascer da esperança, nunca
mais se sentiu triste e todos os anos, no dia 23 de dezembro, passou a decorar
uma árvore, a iluminar a casa com a sua árvore de Natal.
Alexandre Barros Nº 1 7º C
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