Alice
e o Natal
Tudo começou numa pequena casa de madeira que ficava numa floresta muito distante, e nessa casa vivia uma jovem e bela menina de cabelos louros e brilhantes chamada Alice.
Alice não gostava muito do Natal, ela não
via qual era o interesse de abrir presentes, porque para ela, era um dia como
os outros.
Certo dia, quando Alice voltava da escola
deparou-se com uma pequena loja, que nunca havia visto antes, então a menina,
decidiu entrar.
Quando
entrou, aquela loja parecia estar abandonada; o pó acumulado e as teias de
aranha faziam-na pensar desta forma. Então, decidiu verificar se estava alguém:
- Olá? Está aqui alguém? – gritava ela –
Olá?
Mas ninguém respondia, até que, quando Alice
estava prestes a sair da loja, apareceu uma mulher idosa, baixinha e de cabelos
grisalhos, que lhe disse:
- Espera, espera! Não vás! Eu tenho uma
coisa para te dar!
Então,
a velha senhora tirou um colar muito brilhante do seu bolso e deu-o à menina.
- Muito obrigada, minha senhora. – respondeu
a menina com uma voz trémula, e logo em seguida saiu da loja.
Alice foi imediatamente para casa e quando
lá chegou, pousou a mochila e viu melhor o colar que aquela senhora lhe havia
oferecido; parecia um colar banal, mas, quando ela abriu o medalhão lá
pendurado… PUFF!! Alice aparecera num lugar desconhecido, parecia até um
sonho!
- Onde é que eu estou? – perguntou ela com
medo, mas ao mesmo tempo curiosa.
Alice estava numa casa muito pequena e
pobre. Dirigiu-se até à mesa de jantar onde estava uma família constituída pelo
que pareciam ser uma mãe, um pai e dois irmãos, ambos rapazes. Então, a menina
foi perguntar onde se encontrava, que lugar era aquele e se a podiam ajudar a
ir para casa. No entanto, parecia que não a conseguiam ouvir nem ver, como se
ela fosse… Um fantasma! Alice começou a perguntara a si mesma o que estava a
acontecer.
- Será
que foi o colar daquela senhora? Será que ela era uma bruxa?! – interrogou-se a
menina.
Mas, a menina começou a ouvir aquela
família a falar! Ela conseguia ouvi-los mas eles não a conseguiam ouvir.
- Obrigada por mais uma ceia de Natal! –
rezavam eles.
- Natal? Mas o Natal é só amanhã! – dizia
ela para si própria.
Alice olhava para a mesa deles e via que
realmente havia pouca comida em cima da mesa, mas que mesmo assim eles pareciam
estar muito alegres.
- Desejo que todas as crianças no mundo
tenham um Natal muito feliz e que o passem com as pessoas que mais amam. – dizia
o mais novo dos irmãos.
Alice, com aquelas palavras tão sentidas
que o rapaz acabara de dizer começou a refletir:
- Será
que faz sentido eu não gostar do Natal, sendo que estas crianças que quase não
têm roupa para vestir ou comida para comer gostam e estão felizes com o pouco
que têm?
Então, de repente, a menina abriu os olhos
e estava em casa. Olhou para o relógio e era manhã de Natal! Então, desceu as
escadas a correr e desejou feliz Natal a toda a sua família, que ficou admirada,
pois ela nunca gostara daquela festividade.
- Feliz Natal! Feliz Natal! – dizia ela
com alegria.
Mas não podia deixar de pensar no que
tinha acontecido, será que aquilo tinha sido apenas um sonho? Ou teria
realmente acontecido?
A partir desse dia, Alice nunca mais
voltou a dizer mal do Natal e este passou a ser o seu dia preferido do ano, pois
ela entendeu que o Natal não era só presentes, e sim a família, a união e o
amor.
Beatriz Barbosa 7°A N°4
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