quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

 

Alice e o Natal




     




Tudo começou numa pequena casa de madeira que ficava numa floresta muito distante, e nessa casa vivia uma jovem e bela menina de cabelos louros e brilhantes chamada Alice.

     Alice não gostava muito do Natal, ela não via qual era o interesse de abrir presentes, porque para ela, era um dia como os outros.

     Certo dia, quando Alice voltava da escola deparou-se com uma pequena loja, que nunca havia visto antes, então a menina, decidiu entrar.

Quando entrou, aquela loja parecia estar abandonada; o pó acumulado e as teias de aranha faziam-na pensar desta forma. Então, decidiu verificar se estava alguém:

     - Olá? Está aqui alguém? – gritava ela – Olá?

     Mas ninguém respondia, até que, quando Alice estava prestes a sair da loja, apareceu uma mulher idosa, baixinha e de cabelos grisalhos, que lhe disse:

     - Espera, espera! Não vás! Eu tenho uma coisa para te dar!

Então, a velha senhora tirou um colar muito brilhante do seu bolso e deu-o à menina.

     - Muito obrigada, minha senhora. – respondeu a menina com uma voz trémula, e logo em seguida saiu da loja.

     Alice foi imediatamente para casa e quando lá chegou, pousou a mochila e viu melhor o colar que aquela senhora lhe havia oferecido; parecia um colar banal, mas, quando ela abriu o medalhão lá pendurado… PUFF!! Alice aparecera num lugar desconhecido, parecia até um sonho!

     - Onde é que eu estou? – perguntou ela com medo, mas ao mesmo tempo curiosa.

     Alice estava numa casa muito pequena e pobre. Dirigiu-se até à mesa de jantar onde estava uma família constituída pelo que pareciam ser uma mãe, um pai e dois irmãos, ambos rapazes. Então, a menina foi perguntar onde se encontrava, que lugar era aquele e se a podiam ajudar a ir para casa. No entanto, parecia que não a conseguiam ouvir nem ver, como se ela fosse… Um fantasma! Alice começou a perguntara a si mesma o que estava a acontecer.

- Será que foi o colar daquela senhora? Será que ela era uma bruxa?! – interrogou-se a menina.

     Mas, a menina começou a ouvir aquela família a falar! Ela conseguia ouvi-los mas eles não a conseguiam ouvir.

     - Obrigada por mais uma ceia de Natal! – rezavam eles.

     - Natal? Mas o Natal é só amanhã! – dizia ela para si própria.

     Alice olhava para a mesa deles e via que realmente havia pouca comida em cima da mesa, mas que mesmo assim eles pareciam estar muito alegres.

     - Desejo que todas as crianças no mundo tenham um Natal muito feliz e que o passem com as pessoas que mais amam. – dizia o mais novo dos irmãos.

     Alice, com aquelas palavras tão sentidas que o rapaz acabara de dizer começou a refletir:

- Será que faz sentido eu não gostar do Natal, sendo que estas crianças que quase não têm roupa para vestir ou comida para comer gostam e estão felizes com o pouco que têm?

     Então, de repente, a menina abriu os olhos e estava em casa. Olhou para o relógio e era manhã de Natal! Então, desceu as escadas a correr e desejou feliz Natal a toda a sua família, que ficou admirada, pois ela nunca gostara daquela festividade.

     - Feliz Natal! Feliz Natal! – dizia ela com alegria.

     Mas não podia deixar de pensar no que tinha acontecido, será que aquilo tinha sido apenas um sonho? Ou teria realmente acontecido?

     A partir desse dia, Alice nunca mais voltou a dizer mal do Natal e este passou a ser o seu dia preferido do ano, pois ela entendeu que o Natal não era só presentes, e sim a família, a união e o amor.

 

Beatriz Barbosa  7°A  N°4

 

 

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