Numa casa, situada num pequeno bairro
em Chicago, vivia um pequeno rapaz de olhos esverdeados e cabelo ruivo chamado
Luís, cuja família se juntava toda para celebrar a época de Natal.
Os dias
foram passando até que em meados do mês de novembro surgiu uma epidemia que
impediria as famílias de se juntarem no Natal. O Luís e os seus pais, ficaram
muito tristes, pois só no dia de Natal a família se encontrava, e para piorar as
coisas, a sua avó sofria de cancro terminal e já não lhe restava muito tempo de
vida. O pequeno rapaz de oito anos abatido pela notícia, arranjou uma solução
para se voltar a cruzar com a avó antes de ela acabar por falecer. Como a
quarentena obrigatória só começava no início de dezembro, Luís no dia seguinte
foi ter com a professora e explicou-lhe a sua situação, pedindo para ela ligar
diariamente à sua mãe para ele poder realizar os trabalhos feitos nas aulas
todos os dias, sem ter que estar presente. A professora foi bastante
compreensiva e então realizou o pedido do rapaz.
Em fins de novembro, os seus pais
deixaram-no na casa da avó, para poder passar o Natal com ela. Os dias foram
passando, e o rapazinho todos os dias depois de fazer os trabalhos da escola
passava bons momentos com a avó. Com a melhoria da situação pandémica, a avó
foi ficando cada vez mais fraca, mas para o contentamento de Luís, no início de
Janeiro, as famílias puderam finalmente juntar-se. Logo no primeiro dia de Janeiro,
os seus pais primos e tios foram até à casa da sua parente onde o rapaz se
encontrava desde fins de novembro. Os seus familiares organizaram um grande
jantar, para restaurar a felicidade, compensando o Natal que tinham perdido,
mas principalmente para se despedirem da sua familiar.
Luís, a partir aí, aprendeu a valorizar a sua
família, os momentos que passavam juntos e os encontros de Natal que reuniam a
sua família toda, pois não havia melhor momento para se encontrarem, e era a
melhor prenda que ele algum dia poderia receber.
Ivo
Amorim , 8.ºA
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