quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

 

A crise de Natal

 

            Numa casa, situada num pequeno bairro em Chicago, vivia um pequeno rapaz de olhos esverdeados e cabelo ruivo chamado Luís, cuja família se juntava toda para celebrar a época de Natal.

Os dias foram passando até que em meados do mês de novembro surgiu uma epidemia que impediria as famílias de se juntarem no Natal. O Luís e os seus pais, ficaram muito tristes, pois só no dia de Natal a família se encontrava, e para piorar as coisas, a sua avó sofria de cancro terminal e já não lhe restava muito tempo de vida. O pequeno rapaz de oito anos abatido pela notícia, arranjou uma solução para se voltar a cruzar com a avó antes de ela acabar por falecer. Como a quarentena obrigatória só começava no início de dezembro, Luís no dia seguinte foi ter com a professora e explicou-lhe a sua situação, pedindo para ela ligar diariamente à sua mãe para ele poder realizar os trabalhos feitos nas aulas todos os dias, sem ter que estar presente. A professora foi bastante compreensiva e então realizou o pedido do rapaz.

            Em fins de novembro, os seus pais deixaram-no na casa da avó, para poder passar o Natal com ela. Os dias foram passando, e o rapazinho todos os dias depois de fazer os trabalhos da escola passava bons momentos com a avó. Com a melhoria da situação pandémica, a avó foi ficando cada vez mais fraca, mas para o contentamento de Luís, no início de Janeiro, as famílias puderam finalmente juntar-se. Logo no primeiro dia de Janeiro, os seus pais primos e tios foram até à casa da sua parente onde o rapaz se encontrava desde fins de novembro. Os seus familiares organizaram um grande jantar, para restaurar a felicidade, compensando o Natal que tinham perdido, mas principalmente para se despedirem da sua familiar.

 Luís, a partir aí, aprendeu a valorizar a sua família, os momentos que passavam juntos e os encontros de Natal que reuniam a sua família toda, pois não havia melhor momento para se encontrarem, e era a melhor prenda que ele algum dia poderia receber.

           

                                  
Ivo Amorim , 8.ºA

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